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10ª Bienal da UNE

A identidade visual da 10ª Bienal da UNE, que teve como tema a “Feira da Reinvenção”, reúne elementos da cultura popular e contemporânea do Ceará, como os grids dos edifícios do Dragão do Mar - local que sediou as atividades do evento - , as formas geométricas das rendas e a generosidade e vibração do povo cearense. É também digital, representada pelos pixels dos QRcodes, códigos e fragmentos.

Natural de Nova Olinda, Espedito Seleiro, filho de seu Raimundo Seleiro, criador da famosa “sandália quadrada de Lampião”, serve de referência na arte da Bienal no que diz respeito à união do tradicional e do novo. Seu trabalho cheio de referências do sertão, com couro colorido e enfeitado, atrai designers famosos e, nos últimos anos, o transformou em uma assinatura valorizada no mundo da moda, do cinema e do design.

As rendas de bilro e de filé apresentam a ideia de grid para a arte da Bienal. Com origem no Ceará, as duas técnicas trazem novamente a noção do tradicional, por ser uma arte que é passada de geração em geração, aliada a uma profusão de cores, linhas e formas. As jangadas conferem o formato triangular a este grid, e o maracatu cearense é outra rica fonte de cores.

A fusão desses e de outros elementos compõe uma malha digital geométrica e simétrica, que traz elementos que se repetem, criando novas formas a partir da possibilidade de combinações diversas. O viés inventivo da arte é reforçado na escolha das cores, em um espectro de tonalidades variadas que diferem dos tons primários comumente utilizados no tradicional.

A tipologia mais rústica passa a ideia de madeira talhada e resgata a noção do criterioso trabalho artesanal e popular.


Processo criativo









Aplicação







Vinícius Costa

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